Curitiba lidera a frequência escolar entre estudantes de 6 a 14 anos nas três capitais do Sul do Brasil.
O prefeito de Curitiba entrega mais 42 ônibus para a frota do transporte coletivo, tornando-a 100% acessível.
Além disso, convida a população a participar do programa Meio Milhão de Árvores para Curitiba.
Os dados são do levantamento nacional divulgado nesta quarta-feira (26/2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com informações do Censo de 2022. A cidade também registra a maior taxa de alfabetização do Paraná, alcançando 98,47%.
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O prefeito Eduardo Pimentel reforça que a Educação é prioridade. “Vamos investir tanto no aspecto pedagógico quanto na infraestrutura, buscando excelência na rede municipal de ensino”, afirma.
Frequência
Curitiba atingiu 98,4% de frequência escolar nessa faixa etária, superando Florianópolis (98,1%) e Porto Alegre (96,6%). Esse público é majoritariamente formado por estudantes do Ensino Fundamental das redes municipais.
O secretário municipal da Educação, Jean Pierre Neto, destaca que a gestão atual tem como pilar a qualidade pedagógica, visando aprimorar o ensino nas unidades educacionais públicas da Prefeitura.
“A frequência escolar é fundamental. Queremos os alunos o máximo de tempo na escola, reduzindo faltas”, ressalta o secretário.
Comparativo Nacional
De acordo com o IBGE, a frequência escolar no Brasil cresceu entre 2000 e 2022 para crianças e adolescentes de até 17 anos.
- 0 a 3 anos: de 9,4% para 33,9%
- 4 a 5 anos: de 51,4% para 86,7%
- 6 a 14 anos: de 93,1% para 98,3%, próximo da universalização
Curitiba superou a média nacional em todas as faixas:
- 0 a 3 anos: 46,1%
- 4 a 5 anos: 89,7%
- 6 a 14 anos: 98,4%
Outros Indicadores
A capital paranaense também se destaca em indicadores educacionais. Em 2023, registrou a menor taxa de distorção idade-série no Ensino Fundamental da rede pública municipal: 2,3%, representando a proporção de alunos com dois ou mais anos de atraso escolar.
Além disso, Curitiba conquistou a terceira melhor posição entre as capitais no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) dos anos iniciais do Ensino Fundamental, subindo de 6 para 6,3 em comparação com 2021.